Oi. Vim desdizer. Só vim pra desdizer, essa é a grande verdade das próximas linhas. Isto não é uma crônica, é uma borracha. É um backspace, um ctrl + z, um delete, um eject. Entendam como bem quiserem, porque duvido mesmo que alguém se disponha a querer de fato entender. Supor é mais fácil. Prever é mais cômodo. E quer saber? Certo está quem faz isso. Aquele medo que eu havia mandado sentar no canto está aqui na minha frente, rindo da minha cara, dizendo “eu te avisei”. Chutaria ele, mas não costumo fazer isso com quem tem razão. O medo é o grande vencedor, leva todos os prêmios. Leva todas as vidas. Abraça a todos. É o sentimento mais confortável, porque não se foge dele. O que não é bom, queremos longe e ninguém ou quase ninguém – faz isso com o medo. Pelo contrário, o medo é mantido pertinho. Sem enfrentamentos, sem discordar, nada se questiona. Medo é a perfeição da preguiça. Amar dá trabalho. Sentir medo, não. O amor é importante, porra. Vi isso pichado num muro. Parem. Não é
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