Eu tentei fugir e fui desencorajada. A história sempre se repete, meu talento é único, se fosse bom seria invejável. A capacidade que eu tenho de acreditar é o que me arrasa. Infelizmente, quem morre por último é a esperança e ela anda de mãos dadas com as nossas fraquezas. Ainda assim, eu insisto em pedir, avisar, orientar. Eu me exponho. Eu viro uma ridícula. Se eu não tivesse tanto medo de palhaço, certamente eu mereceria um nariz vermelho. Algumas sensações não têm nome, mas um ponto de interrogação define bem essa. - Como vai você? - Eu estou “?”. E tu? - Ah, eu estou “!” - Que booooom, Nogueira. Talvez a culpa seja do não dito. Não, acho que tudo foi dito. Pelo menos tudo que era importante foi dito. Talvez nem tenha culpa nenhuma, mania feia essa de sempre ter que culpar alguém, alguma coisa. Parece que no mundo só se tem certeza da morte e da culpa. Dá licença, tira o pé do meu gramado. Não pisa na minha grama, ontem plantei sonhos aqui. Ser feliz é uma atit...
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