Cometo os mesmo erros há séculos, me prometo absurdos, me juro de morte, me digo que não com o dedo em riste e quando eu vejo... ops. Delícia. A desobediência me sorri banguela. Eu retribuo o sorriso. Não consigo negar um impulso, ele me seduz. Sou fraca pra evitar alguns fracassos. Diria mais, preciso testar alguns, coisa que se começa sabendo como acaba: mal. É só pra confirmar, sim, eu tinha razão, gênio. Mas precisa se jogar de tão alto? Precisa ir tão longe? Avançar o sinal, atravessar a rua sem olhar pros dois lados, não usar o cinto, isso é normal. Os meus descuidos são prazeres que não posso me negar. Viver envolta em plástico bolha não faz meu estilo. Não aprendi a nadar em águas rasas. Mais que isso, simplesmente não sei nadar em águas rasas. Preciso que não dê pé. O risco me fascina, faz sentir o pulmão encher de ar e quando o risco vira fato e se perde a noção de qualquer limite, não tem frase feita. Não há tempo pro ensaio. O improviso vira realidade. Um rascunho que nã...
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